Manchas em sítio e carro de Bruno podem não ser de sangue, diz polícia.

Material dos vestígios encontrados só poderá ser confirmado após perícia.


A assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais informou no final da tarde desta terça-feira que as manchas encontradas no sítio e na caminhonete do goleiro Bruno podem não ser de sangue, conforme havia sido divulgado anteriormente. De acordo com o órgão, o material dos vestígios encontrados só poderá ser confirmado após a realização de uma perícia.

As manchas foram encontradas na sala do sítio e no carro do jogador durante as buscas realizadas na noite de segunda-feira. Segundo o titular do Departamento de Investigações, Wagner Pinto, os rastros foram vistos após a aplicação de luminol, um agente químico especial capaz de fazer aparecer vestígios invisíveis a olho nu.

Nesta terça-feira, a polícia ouviu por quase três horas o depoimento de Cleiton da Silva Gonçalves, motorista que dirigia a caminhonete de Bruno quando o veículo foi apreendido no dia 8 de junho em uma blitz, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

O carro foi parado pela Polícia Militar por excesso de velocidade e foi apreendido por estar com os documentos vencidos. A data da ocorrência coincide com o desaparecimento de Eliza Samudio, 25 anos.

Acompanhado do advogado Lourivaldo Carneiro, Cleiton falou brevemente com a imprensa após o depoimento. "Eu sou inocente e a Justiça vai provar isso", disse. Carneiro afirmou que seu cliente estava sendo liberado por não ser considerado suspeito pelo crime e que o depoimento fazia parte da investigação policial.

A polícia espera agora ouvir explicações do goleiro e de seus colegas sobre fraldas e uma passagem aérea encontradas também no sítio. Novas buscas foram realizadas no entorno da propriedade nesta terça-feira, mas um balanço ainda não foi divulgado.

Franca: acusado de canibalismo começa a ser julgado

A justiça francesa começou a julgar esta segunda-feira um homem acusado de canibalismo depois de matar, em Janeiro de 2007, um colega de cela na prisão de Rouen e de comer parte dos pulmões «para apoderar-se da sua alma», avança a France Press.

Nicolas Cocaign, apelidado «o canibal de Rouen» pela imprensa e outros presos, é acusado de assassinar Thierry Baudry, de 41 anos, depois de uma luta por causa da limpeza da cela.

Cocaign, que então tinha 35 anos e que estava preso por tentativa de violação, teria morto a soco o seu companheiro de cela, a quem também atacou com uma tesoura e usou um saco plástico para o asfixiar.

Depois começou os preparativos com a intenção de comer o coração da vítima. Com uma lâmina de barbear, teria depois aberto o tórax de Baudry e extraído parte do pulmão. Comeu um pedaço e depois misturou o resto com cebola. A intenção seria apoderar-se da alma do morto.

Funil começa a capturar petróleo de vazamento no Golfo do México.

Um funil colocado sobre o vazamento no Golfo do México começou nesta sexta-feira a canalizar petróleo para um navio na superfície.

A Guarda Costeira americana calcula que o funil esteja capturando cerca de mil barris de petróleo por dia, pouco se comparado ao volume que vaza nas águas do golfo - estimado entre 12 mil a 19 mil barris diários.

Mas o porta-voz da Guarda Costeira, Thad Allen, diz que poderá dar números mais precisos da quantidade de petróleo capturada ainda nesta sexta-feira.

A petroleira responsável pelo vazamento, a British Petroleum (BP), diz que só poderá dizer se a estratégia está funcionando ou não dentro de 48 horas.

A BP afirmou já ter gastado mais de US$ 1 bilhão nas operações de limpeza da área. O oleoduto fica a 1,5 mil metros de profundidade, no fundo do mar, e a pressão da água torna a operação bastante difícil.

Segundo a Guarda Costeira americana, o funil é uma solução parcial e temporária. A BP está construindo outros dois poços no local para tentar estancar o vazamento em definitivo, mas as obras só devem ser concluídas em agosto.

Meio ambiente
O presidente da BP, Tony Hayward, disse que a empresa está "devastada" pelos danos que o vazamento tem causado ao meio ambiente.

Onze empregados da empresa morreram quando a plataforma explodiu e iniciou o vazamento, em abril.

Hayward afirmou que a BP deve trabalhar para recuperar a confiança do povo americano, admitiu que a opinião pública quer conhecer as causas do desastre, mas acrescentou que o acidente foi resultado de "um número inédito de falhas" e que muitos detalhes ainda não foram esclarecidos.

A petroleira planeja criar uma divisão especialmente para lidar com o vazamento e deve decidir em julho como será o pagamento de lucros a acionistas referente ao primeiro trimestre de 2010.

Senadores americanos pediram pelo adiamento do pagamento até que todos os custos do governo com a limpeza sejam pagos.

O presidente americano, Barack Obama, pretende visitar a área atingida nesta sexta-feira, na sua terceira visita à região desde o início da crise.

Brasileiro sequestrado na África diz que foi torturado.

Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), nesta terça-feira, o empresário Osmar Pereira contou como foi torturado nos dois dias em que esteve em poder de sequestradores nigerianos na África do Sul, na semana passada. "Eles esquentavam o ferro de passar e me queimavam", disse ele ao Jornal Nacional.

O empresário, que mora em Belém (PA), atua no ramo de exportação de madeira e foi à África prospectar negócios. Ele foi pressionado para revelar as senhas de seus cartões de crédito e para pedir a familiares que pagassem o resgate exigido. "O pior momento foi no segundo dia. Só tinha duas alternativas: o dinheiro ou a vida", disse.
Powered by Blogger